quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Campanha Calçada Limpa


Essa eu inventei este ano, em Junho... Não deu em nada, mas foi interessante colocar em prática meus deveres de cidadã. Imprimi 400 folhetos, deixei alguns em pet shop, e entreguei alguns para pessoas que passeavam com cachorros na rua. Comprei sacolinhas pequenas, grampeei o folhetinho na sacolinha, coloquei 2 folhas pequenas de jornal dentro da sacolinha e sempre que encontrava alguém com cachorro eu dizia: "Você já conhece esta campanha? É muito legal". E entregava a sacolinha com o folhetinho. Mas... eu sou tímida, e lidar com pessoas é, no mínimo, complicado. Destribuí todas as sacolinhas e sobraram uns folhetinhos que pretendo deixar em outro pet shop. A outra idéia era distribuir os folhetinhos nos postos de vacinação contra raiva da prefeitura. Quem sabe eu consigo fazer isso ano que vem. Mas fica a idéia. Meu cachorro não pergunta se "Tem alguma coisa aí pra ler?", mas ele sempre espera eu coletar os dejetos orgânicos antes de seguir a caminhada...


Outra "ação de cidadania" recente foi um blog que criei para uma matéria da Letras, junto com três colegas, falando sobre os problemas de congestionamento. O blog está escrito em inglês e em português. Confiram:

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tudo tem seu tempo

O tempo cura tudo. O tempo logo passa. Dizem por aí. É verdade. O Leopoldo Francisco, que agora atende por Zico, foi parar numa fazenda no interior do estado de São Paulo. Uma família vai cuidar dele (bem, espero...). Enquanto isso, a gatinha ficou doente. E, apesar do fato de que tudo, realmente, um dia vai passar, a gente sempre acha que é o fim do mundo. É angústia de mãe, desespero de ver o ente querido sofrendo. A gente faz o que pode, mesmo quando não pode fazer nada. Um pouco de carinho alí, umas palmadinhas aqui, uns gastos acolá, algumas lágrimas de vez em quando. Tudo faz parte, mas não deixa de ser doloroso. Pensamento positivo continua sendo um ótimo remédio: as energias do universo conspiram a nosso favor com mais desenvoltura...

Recebi um texto muito legal de uma amiga, achei que valia a pena reproduzi-lo aqui. Tem a ver com algumas das coisas que estou tentando aprender...




A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, seja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa nem fotógrafos por perto.
É a elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe das maldades ampliadas no boca à boca; nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete.
É elegante retribuir carinho e principalmente solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto…
Não há livro que, por si só, ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Educação enferruja por falta de uso. Lembre-se de que colheremos infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo é porque estamos colhendo os frutos amargos de semeaduras errôneas.
Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade, de elegância e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe exatamente aquilo que plantou."

(Extraído da coluna PSICOLOGIA E TEOSOFIA, do dr. J. Moreira, publicada às segundas-feiras no jornal O DIA, do Rio de Janeiro.)