segunda-feira, 2 de maio de 2011

O sal da terra


Linda música do Beto Guedes, extremamente atual, isto é, ainda falta chão pra gente conseguir um mundo melhor, o importante é não desistir e continuar com o nosso trabalho de formiguinha semeando exemplos e muito amor.

O Sal da Terra
Beto Guedes
Composição : Beto Guedes/Ronaldo Bastos

Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Bem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor

O sal da terra

(http://letras.terra.com.br/beto-guedes/44544/)

ouça a música em http://www.youtube.com/watch?v=YmDct14yAhs

sábado, 26 de março de 2011

Palavras de sabedoria do Professor Hermógenes



“Entrego, confio, aceito e agradeço.”
“Deus me livre de ser normal.”
“Normose”; “humildação/humildar”, neologismos ou pérolas linguísticas? Reproduzi aqui algumas das palavras de sabedoria do querido Professor Hermógenes, hoje com 90 anos de idade e ainda na ativa na aplicação e divulgação dos ensinamentos e da filosofia do Yoga. Pequenas e profundas reflexões retiradas do livro “Silêncio, Tranquilidade, Luz. Editora Letraviva.

Palavras de sabedoria – Professor Hermógenes:
“A distância faz milagres. Quando vejo o céu estrelado, sou presa de profunda emoção. Não é mesmo de se cair de joelhos, reverente diante do milagre que a distância opera? Como é que tantas estrelas podem caber na pequenez de meus olhos extasiados?!...” (p.11)

“Se as coisas lá de fora te amedrontam, é que ainda não sabes da silenciosa fortaleza de paz que há dentro de ti.” (p.17)

“Ao ruído de fora, responde com teu silêncio e ele, comovido, reverente, convencer-se-á de que deve calar-se.” (p.17)

“Num mundo desarmônico e neurótico, aquele que tem paz é chamado de maluco. Deus me livre de curar-me.” (p.18)

“Procura conhecer os motivos ocultos de tuas bondades. Talvez não sejam tão bons. Procura sondar os motivos abissais de tuas maldades. Talvez não sejam tão maus.” (p.24)

“Os velhos não são os que viveram longamente, mas o que já não tem ânimo de aprender e de se renovar.” (p.24)

“Guarda uma boa reserva de açúcar em teu coração e usa-a com a primeira pessoa azeda que encontrares em teu caminho.” (p.25)

“Se ainda não aprendeste a encontrar teu silêncio em pleno tumulto, é que ainda levas tumulto até mesmo ao coração do próprio silêncio.” (p.25)

“Os ruídos dos motores não te causarão dano se teu coração for feito de silêncio. As sujeiras do mundo não te macularão se tua alma é revestida de pureza. A intranquilidade das multidões neuróticas não te perturbará se reina paz dentro de ti.” (p.27)

“A chaminé da fábrica agrediu o azul do céu com negras baforadas densas de progresso.” (p.28)

“Nuvens baixas, pesadas, plúmbeas, despejavam farta chuva sobreo mar, agradecendo-lhe o empréstimo.” (p.30)

“Não há moeda que só tenha uma face. Por que insistes em olhar apenas a face negra?” (p.32)

“Dos escombros do que pensas ser, um dia (e que não seja tarde) se levantará o que sempre fostes, é e sempre serás: Eternidade, Infinitude, Bem-aventurança. Mas... Lembra-se: primeiro os escombros.” (p.34)

“Alongar minha vida, de um segundo que seja não posso. Mas engrandece-la, só depende de mim. Engrandecê-la-ei no dia em que puder apequenar a enorme vaidade que incha dentro de mim.” (p.37)

“Se me derem um limão, dizia um sábio, farei uma limonada. Era como expressava sua imperturbabilidade diante das tempestades da vida. E eu, como poderei fazer limonadas se ainda não consegui adoçar a minha alma? Vou começar a juntar açúcar, pois limões não faltam, e, assim, vou ter muitas limonadas. ” (p.39)
“Outra coisa que acho que é sábio fazer para não sofrer o azedume dos limões da existência, é aceitar, com bravura e estoicismo, a necessidade de usar suas vitaminas” (p.39)

“A dor nasce de não aceitarmos o irremediável.” (p.41)

Se desejas a visita dos pássaros, põe-lhes comidinha na janela. Se desejas o amor dos outros, que teus lábios virem janela e teus sorrisos, alpiste.” (p.41)

“Deus abençoe aqueles que me causaram as dores que me ensinaram.” (p.45)

“Toma juízo, meu irmão. Não busques confiança, segurança, proteção, vantagens em “verdades” que tu e outros por tantas eras fossilizaste.” (p.46)

“Se eu fosse planta, gostaria de um meio propício que me facilitasse crescer. Mas, sou homem. E por isto prefiro um meio adverso que me desafie a CRESCER.” (p.46)

“Lava teus olhos com as águas cristalinas da pureza e o mundo sempre te será paisagem radiosa; embebeda-te de luz e tua alma será festa. (p.47)

“Tua alma, se tem pureza, é capaz até de emprestar perfume ao rosal, quanto mais à insônia do aflito e ao conflito que inferniza a alma do malfeitor.” (p.47)

“Haverá riqueza mais apetecível do que um permanente sentimento de bastante? Haverá pobreza maior do que a insatisfação permanente?” (p.48)

“Os sentidos são muito gulosos. Mesmo que os deixe livres e me esforce para aplacar-lhes a sede, jamais se sentirão satisfeitos. Quanto mais atendidos, mas ávidos se tornam. Se achas mesmo que deves ceder ao apetite de teus sentidos, aprende, pelo menos, a escolher as mais sadias, as mais serenas, mais refinadas e sublimes sensações. Os órgãos dos sentidos são vidraças que deixam entrar para dentro da alma os muitos objetos do mundo. Limpa as vidraças para o que é digno de vir à tua casa e cerra as cortinas ao que deve ficar lá fora.(p.48-49)
“Se fazemos silêncio no fundo de nós mesmos, os sons da mata emudecerão por certo. Ficarão atentos ao ritmo do coração tranquilo.” (p.51)

“Ninguém conseguirá silêncio se ficar a esperar que o mundo de fora se cale.” (p.53)

“Só os sábios não têm acanhamento de dizer: ‘não sei’.” (p.53)

“A humanidade é uma partida de futebol. Uma partida bem esquisita. Nela, quase só se veem contendores. Felizes espectadores são raríssimos. O juiz está horrorizado com as dimensões da brutalidade do jogo.” (p.56)

“Uma das coisas que mais gosto de ver é uma rosa nua tomando banho de chuva e vermelhinha de encabulada.” (p.59)

“Arquitetar porvir, lembrar outrora, ansiar pelo amanhã, ter saudade de ontem, esquecer-se do agora... É assim que somos nós.” (p.63)

“Pelas exíguas claraboias da razão só algumas magras verdades podem entrar. Se queres mais, se queres a Verdade, aquela que redime e de que Jesus e Buda falaram, escancara os portões do coração e deixa-te invadir.” (p.68)

“Enquanto é tempo, aprende o desapego, meu incauto irmão. Cada coisa que percas, cada riqueza que te levem, cada pessoa que se despeça, que vá só, sem levar um pedaço de ti.” (p.69)

“Quando estamos a sós, o que mais fala não são as palavras. São os silêncios.” (p.69)

“Erguestes altas, sólidas e pesadas muralhas em torno de teu eu. Com elas, queres te proteger da dor, da angústia e da insegurança... Trata de derrubá-las agora, quanto antes... São elas a causa única de tua dor.” (p.71)

“Cultiva as flores de teu coração. Não há melhores para perfumar os dias daqueles que precisam de ti.” (p.74)

“Minha sombra persegue-me o dia todo. Vai para onde vou e, gaiata e monotonamente, todos os meus gestos imita. Da mesma forma, as consequências de meus erros grudam-se-me às costas e eu tenho de carregá-las”. (p.74)

“Para o tolo, desilusão é dor. Para o sábio é oportunidade de aprender. É o portão do jardim da liberdade.” (p.77)

“O mar não se sente diminuído na maré baixa nem presunçoso na preamar. Quando o homem tem realizado a infinitude do Divino Mar que ele é, não é afetado por vitórias e quedas, paz ou guerra, bem ou mal, dor ou prazer.” (p.77)

“Quando a Vida quis uma forma de vida que pudesse conhecê-la, inventou os homens. E estes, dormindo nos altos e baixos, entretidos entre gozos e dores, agitados e ocupados apenas consigo, esquecem a Vida, enquanto cuidam da vida própria... Rasos são os sábios... Quanta razão tem a Vida para desolar-se com a vida que os homens levem!...” (p.79)

“A única forma que uma luz tem de ocultar-se é ficar bem em frente a uma outra luz bem maior.” (p.79).

“Auto-analisa-te. A cada instante busca alcançar os motivos mais profundos – e não os aparentes – que te fazer agir. Busca com bastante coragem. E prudência! Não te deixes iludir!... Fica sabendo: és tu mesmo e não os outros que melhor te engodas!” (p.80)

“O eu que suponho ser impede a realização do Ser Real que verdadeiramente sou.” (p.81)

“Se o vaga-lume aprendesse a ficar quietinho, aceso, satisfeito e amoroso, não havia quem não pensasse que era uma estrela... Como é bom ficar quieto, em silêncio, esperando a visita da luz... O vaga-lume tem a luz, está faltando somente a quietude. Silêncio já tem. E tem também o negrume da noite a servir-lhe de fundo...” (p.83)

“Como queres colher rosas, insensato, se em volta da casa semeaste urtigas?!” (p.84)

“Eu me escandalizo de vez em quando com a esperteza com que eu mesmo arranjo as coisas para iludir-me. Este home astuto que se embosca dentro de mim faz a sua maior esperteza quando quer me convencer de assim proceder para defender-me...” (p.84)

“Até o sol, em seu infinito esplendor, padece impossíveis. Jamais gozará – coitado – do espetáculo de um céu estrelado.” (p.85)

“Todos sofrem. Todos padecem. Uns sofrem menos e outros mais. A diferença está em que os primeiros conseguem tirar proveito da desventura e se engrandecem; os outros, tentam fugir e se despedaçam nas pedras do caminho.” (p.88)

“quando te sentires exaurido, aflito e deprimido, faz como o yoguin: mergulha dentro de ti e bebe na Fonte Interna... Depois, telefona-me dizendo o resultado.” (p.95)

“O yoguin não confunde ação com agitação. Aprendeu a distinguir entre atividade improdutiva e inatividade fecunda. Procura-o e pede-lhe que te ensine.” (p.99)

“Ensinava o Sábio Yogananda: ‘Se plantaste, espera, confia com paciência. Não arranques a semente todos os dias para ver se já está nascendo.” (p.101)

“O homem rico gasta muito dinheiro, paga ao jardineiro para aparar a grama e cuidar das flores, mas vive apressado e não tem vagares para olhar. Paga muito caro para dizer-se dono do jardim. Mas a ninguém pertence um jardim a não ser àquele que tem tempo e sabe embevecer-se ao contemplá-lo.” (p.101)

“A antítese de treva é luz. Seu antídoto é a dor. Se desejas luz, não temas a dor.” (p.102)

“Nem o padecer é antônimo de felicidade, nem gozar é sinônimo. Não vejo um sinônimo, não vejo um antônimo para felicidade. Felicidade está além. Muito longe de prós e contras.” (p.102)

“É inútil abrir a gaiola. Os milênios que ali passou prisioneiro já o convenceram de que ninguém é mais livre do que ele.” (p.103)

“A dor física é, muitas vezes, um alerta, mas às vezes, uma convocação e, não raro, um tributo que se paga. Se é alerta, tome o aviso a sério, e maiores dores você poderá evitar. Se convocação, exulte. Deus não nos convida para coisas ruins. Se um tributo, alegre-se. Nada pior do que ficar devendo.” (p.106)

“Vãmente se entristece o colibri. Vai ser muito difícil convencer o verme a trocar a lama que o agrada pelas flores que ele não entende.” (p.107)
“Hoje feio e fétido, cismava o charco, um dia serei nuvem.” (p.107)

“A dor, em tantos milênios de existência, jamais errou um endereço, mesmo quando o destinatário mudou de casa.” (p.109)

“É preciso que eu seja um tanto estúpido para admitir que sou minha roupa. No entanto, passei muito tempo pensando que eu era o corpo. E como custou caro esta estultície!... Se o corpo adoecia, eu sofria como se fosse em mim a doença. E o pior, eu tinha medo de morrer, porque sabia que o corpo é mortal. Como eu era tolo então!...” (p.109)

“É nas quedas que o rio cria energia.” (p.110)

“Os que optaram pelo caminho largo, a grande maioria dos vorazes desfrutadores de prazer, ainda por algum tempo continuarão embalados pelas doçuras que escondem o amargo, pelas sombras travestidas de brilho, pela miséria escamoteada na falsa opulência. Seguem assim até que, a certa h ora, a dor neles brutalmente manifesta todo seu poder de os ‘des-iludir’, ‘des-encantar’, ‘des-enganar’... Algumas dores vêm para ‘des-iludir’; outras para castigar; outras, para corrigir. O certo é que elas nunca erram de endereço, nem hora. Seja para despertar ou para cobrar inadimplências, o s que trilham o “caminho largo” têm uma inevitável programação de padecimentos oportunos e didáticos.” (p.114)

(retirado do livro do professor Hermógenes. Silêncio, Tranquilidade, Luz. Editora Letraviva. 1999)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Aulas de Tambor e Baliza

Aulas hipismo: Tambor e Baliza

Desde janeiro deste ano, faço aulas com o professor Rodolfo (9517-2246 ou 7879-9202) no Clube dos Engenheiros em Diadema, saída km 20 da Rodovia dos Imigrantes, bairro Eldorado. Para quem mora na zona sul de São Paulo, região do Jabaquara, Saúde, é uma mão na roda. Eu levo apenas 20 minutos da minha casa até lá e nunca pego trânsito. Demorei bastante para achar um professor mais perto da minha casa. Eu fazia aulas em Arujá, na Hípica Versátil, do Abelardo Peixoto, mas era muito longe. Resolvi compartilhar a informação caso alguém mais esteja procurando professor/treinador. Ligue e marque uma aula. Eu recomendo!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A vida continua


Faz um tempão que não escrevo no Blog. Tenho uma amiga, a Regina, que escreve freqüentemente, quase diariamente, na verdade acho que ela tem três blogs, rssss. O blog dela que eu acompanho é o Diário de Bordo. Tenho outra amiga que também criou um blog recentemente, e ela faz postagens do tipo ‘explosão’: fica um tempão sem postar e de repente, numa noite estrelada e fria de inverno, pum! surgem três a quatro postagens instantâneas e sempre muito legais no blog Trilha da Palavra, da Christine. Meu marido, Cao, também tem um blog, mas ele também anda sem tempo de escrever no Pirata Mental. Eu não escrevi mais pois muitas coisas aconteceram desde a última postagem: Morgana morreu, Vitória morreu, e a Kate cresceu. A morte faz essas coisas, dá uma brecada na gente, faz repensar coisas e atitudes, mas a vida continua. A Kate está linda e sapeca, crescendo, comendo, brincando, derrubando ovos e xarope no chão, quebrando tudo e deixando o Cao puto da vida!!! Faz parte, ‘acidentes acontecem’, e a vida continua. Continua mesmo com a greve na USP, que de greve não tem nada já que provas e trabalhos continuam a ser entregues. Continua apesar do frio, do sono, da pregui..., da falta de trabalho, do excesso de trabalho, da terapia, da crise financeira, das crises existenciais, do marido doente, da satisfação de ver a Kate brincar de pega-pega com o Luka, e de ter um gato grande, pesado e quente esquentando o colinho... e de outro te seguindo pela casa. Por falar em cão e gatos, infelizmente, o número de adultos que estão para ser adotados é entristecedor. As pessoas pegam filhotes e os adultos vão ficando e ficando. O blogs de adoção que acompanho são: Toca dos Gatinhos, Resgatos, Gatinhos de Toda Parte, ou o Doa Cão e Gatos. Para acessar os links para os blogs, basta clicar no nome do blog.

Falando em crise, entrei nos ‘enta’, digo quarenta... e o pior é que a gente só sai dos ‘enta’ quando faz 100! Mas vamos por partes... ainda ta meio longe, rsssss. Mas é agora que a gente prepara as pernas pra subir as escadas quando estivermos com 99 aninhos... Por falar nisso, faz tempo que não faço yoga, massagem, tai chi chuan, mas nunca é tarde pra recomeçar. Também faz tempo que não viajamos... quem sabem em julho? Por enquanto, aprecio as fotos do site http://www.fotomusica.net/, e olha que eu já conheci alguns desses lugares maravilhosos, onde o homem ainda não colocou sua mãozinha destruidora. Para tudo tem seu tempo, mas não vamos esquecer que a vida é agora. La vida es narrativa, escríbetela.

La Vida, Madre Teresa de Calcutá

La vida es una oportunidad, aprovéchala.
La vida es belleza, admírala.
La vida es beatificación, saboréala.
La vida es sueño, transfórmalo en realidad.
La vida es un desafío, enfréntalo.
La vida es un deber, ejecútalo.
La vida es un juego, juégalo.
La vida es preciosa, cuídala.
La vida es riqueza, consérvala.
La vida es amor, disfrútala.
La vida es un misterio, desvélalo.
La vida es promesa, cúmplela.
La vida es tristeza, supérala.
La vida es un himno, cántalo.
La vida es un combate, acéptalo.
La vida es tragedia, domínala.
La vida es aventura, afróntala.
La vida es felicidad, merécela.
La vida es la VIDA, defiéndela.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Em homenagem à Vitória


“... If you are thinking about me, stop. Send a kiss to the sky and then focus your thoughts on what is coming towards you, not what was left behind. I am forever entwined in your past, your present and your future. You don’t need to pass to look for me. I am right here. If you are feeling frightened about what comes next, don’t. Embrace the uncertainty. Allow it to lead you to places, be brave as it challenges you to exercise both your heart and your mind while you create your own path towards happiness. Don’t waste time into regret. Spin wildly into your next action. Enjoy the present and each moment as it comes because you will never get another one quite like it. And if you should ever look up and find yourself lost, simply take a breath and start over. Retrace your steps and go back to the purest place in your heart where your hope lives. You will find your way again.”
From 'Everwood'.

Agradecemos as pegadas que você deixou em nosso coração.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Campanha Calçada Limpa


Essa eu inventei este ano, em Junho... Não deu em nada, mas foi interessante colocar em prática meus deveres de cidadã. Imprimi 400 folhetos, deixei alguns em pet shop, e entreguei alguns para pessoas que passeavam com cachorros na rua. Comprei sacolinhas pequenas, grampeei o folhetinho na sacolinha, coloquei 2 folhas pequenas de jornal dentro da sacolinha e sempre que encontrava alguém com cachorro eu dizia: "Você já conhece esta campanha? É muito legal". E entregava a sacolinha com o folhetinho. Mas... eu sou tímida, e lidar com pessoas é, no mínimo, complicado. Destribuí todas as sacolinhas e sobraram uns folhetinhos que pretendo deixar em outro pet shop. A outra idéia era distribuir os folhetinhos nos postos de vacinação contra raiva da prefeitura. Quem sabe eu consigo fazer isso ano que vem. Mas fica a idéia. Meu cachorro não pergunta se "Tem alguma coisa aí pra ler?", mas ele sempre espera eu coletar os dejetos orgânicos antes de seguir a caminhada...


Outra "ação de cidadania" recente foi um blog que criei para uma matéria da Letras, junto com três colegas, falando sobre os problemas de congestionamento. O blog está escrito em inglês e em português. Confiram:

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Tudo tem seu tempo

O tempo cura tudo. O tempo logo passa. Dizem por aí. É verdade. O Leopoldo Francisco, que agora atende por Zico, foi parar numa fazenda no interior do estado de São Paulo. Uma família vai cuidar dele (bem, espero...). Enquanto isso, a gatinha ficou doente. E, apesar do fato de que tudo, realmente, um dia vai passar, a gente sempre acha que é o fim do mundo. É angústia de mãe, desespero de ver o ente querido sofrendo. A gente faz o que pode, mesmo quando não pode fazer nada. Um pouco de carinho alí, umas palmadinhas aqui, uns gastos acolá, algumas lágrimas de vez em quando. Tudo faz parte, mas não deixa de ser doloroso. Pensamento positivo continua sendo um ótimo remédio: as energias do universo conspiram a nosso favor com mais desenvoltura...

Recebi um texto muito legal de uma amiga, achei que valia a pena reproduzi-lo aqui. Tem a ver com algumas das coisas que estou tentando aprender...




A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, seja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa nem fotógrafos por perto.
É a elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe das maldades ampliadas no boca à boca; nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete.
É elegante retribuir carinho e principalmente solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto…
Não há livro que, por si só, ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Educação enferruja por falta de uso. Lembre-se de que colheremos infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo é porque estamos colhendo os frutos amargos de semeaduras errôneas.
Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade, de elegância e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe exatamente aquilo que plantou."

(Extraído da coluna PSICOLOGIA E TEOSOFIA, do dr. J. Moreira, publicada às segundas-feiras no jornal O DIA, do Rio de Janeiro.)